No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (dia 8) e a dois meses do Dia das Mães (maio), o presidente da República Brasil mostrou mais uma vez que não tem respeito às mães das pessoas e à dor das mulheres das 270 mil famílias brasileiras (incluindo aí pessoas que votaram nele) que perderam entes queridos para Covid-19. Esta semana, em Uberlândia (MA), ele insultou a mãe de quem está lhe cobrando a compra de mais vacinas: "Tem idiota que a gente vê nas mídias sociais, na imprensa, [dizendo] 'vai comprar vacina'. Só se for na casa da tua mãe...”, disse, brutalmente, o presidente.
A grosseria não parou por aí. O presidente, que já chamou os brasileiros de ”maricas”, por optarem a se proteger dessa doença mundial, com uso de máscaras e isolamento social, chamou esta semana os cidadãos do Brasil de “idiotas” e “frescos” – disse que é “frescura” fechar serviços não essenciais, e classificou de “mimimi” quem fica alertando sobre o avanço da pandemia. Ele já xingou governadores e prefeitos por adorem medidas restritivas para protegerem a população.
Tudo isso sob aplausos de fanáticos. O presidente cita sempre a Bíblia em seus discursos odiosos, sem ler e praticar (e também seus fanáticos) princípios básicos do Cristianismo nela contida, como: “amar uns a outros”; “não fazer acepção de pessoas”; “perdoar os inimigos”, “frear tua língua”, “fazer o bem”, “ter piedade e compaixão”, “não falar o nome de Deus em vão”... A Bíblia também condena idolatria a mitos.
Gil Maranhão / Jornalista
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